quinta-feira, 1 de agosto de 2013

ATIVIDADE EXTRA 2º ANOS

ATIVIDADE EXTRA PARA OS 2º ANOS- 2º BIMESTRE

1-  O que é uma instituição social?
2 - Qual a diferença entre instituição e grupo social?
3 -  Por que as instituições dependem de outra instituição?
4 -  Descreva e explique sobre a estrutura de uma instituição.
5 – Qual é o primeiro grupo social ao qual pertencemos? 
6 – Qual é a responsabilidade social da família? 
7 – Ao que a religião esteve associada por longo tempo? 
8 – Que poderes constituem o Estado Democrático?



domingo, 14 de julho de 2013

exercícios

1. (CNDL) “A sociedade humana é construída a partir da interação entre os homens e o meio em que vivem”.
Explique por que essa interação é importante.

 (UEL) “A casa não é destinada a morar, o tecido não é disposto a vestir,
O pão ainda é destinado a alimentar: ele tem de dar lucro.
Mas se a produção apenas é consumida, e não é também vendida
Porque o salário dos produtores é muito baixo – quando é aumentado
Já não vale mais a pena mandar produzir a mercadoria –, por que
Alugar mãos? Elas têm de fazer coisas maiores no banco da fábrica
Do que alimentar seu dono e os seus, se é que se quer que haja
Lucro! Apenas: para onde com a mercadoria? A boa lógica diz:
Lã e trigo, café e frutas e peixes e porcos, tudo junto
É sacrificado ao fogo, a fim de aquentar o deus do lucro!
Montanhas de maquinaria, ferramentas de exércitos em trabalho,
Estaleiros, altos-fornos, lanifícios, minas e moinhos:
Tudo quebrado e, para amolecer o deus do lucro, sacrificado!
De fato, seu deus do lucro está tomado pela cegueira.
As vítimas
Ele não vê.
[...] As leis da economia se revelam
Como a lei da gravidade, quando a casa cai em estrondos
Sobre as nossas cabeças. Em pânico, a burguesia atormentada
Despedaça os próprios bens e desvaira com seus restos
Pelo mundo afora em busca de novos e maiores mercados.
(E pensando evitar a peste alguém apenas a carrega consigo, empestando

Também os recantos onde se refugia!) Em novas e maiores crises
A burguesia volta atônita a si. Mas os miseráveis, exércitos gigantes,
Que ela, planejadamente, mas sem planos, arrasta consigo,
Atirando-os a saunas e depois de volta a estradas geladas,
Começam a entender que o mundo burguês tem seus dias contados
Por se mostrar pequeno demais para comportar a riqueza que ele
próprio criou.”
(BRECHT, Bertolt. O manifesto. Crítica marxista, São Paulo, n. 16, p.116,
mar. 2003.)

Os versos anteriores fazem parte de um poema inacabado de Brecht (1898-1956) numa tentativa de versificar O manifesto do partido comunista de Karl Marx (1818-1883) e Friedrich Engels (1820-1895). De acordo com o poema e com os conhecimentos da teoria de Marx sobre o capitalismo, é correto afirmar que, na sociedade burguesa, as crises econômicas e políticas, a concentração da renda, a pobreza e a fome são:

a) Oriundos da inveja que sentem os miseráveis por aqueles que conseguiram enriquecer.
b) Frutos da má gestão das políticas públicas.
c) Inerentes a esse modo de produção e a essa formação social.
d) Frutos do egoísmo próprio ao homem e que poderiam ser resolvidos com políticas emergenciais.
e) Fenômenos característicos das sociedades humanas desde as suas origens.

02) Quem foi E. Durkheim e quais suas contribuições para a Sociologia?
03) Segundo E. Durkheim defina:
a - Fato social 

b – Sociedade 

c - Coerção social 

d- Anomia 

04)  Conceitue segundo a teoria marxista:

b - Materialismo histórico 

e - Mais-valia 

05) Explique segundo a teoria de Marx:
a- “Os homens fazem sua própria história, mas não a fazem como querem; não a fazem sob circunstâncias de sua escolha e sim sob aquelas com que se defrontam diretamente, legadas e transmitidas pelo passado ”. (K. MARX)
06) Qual a principal contribuição do marxismo para as ciências humanas?



quarta-feira, 5 de junho de 2013

TEXTO PARA MULTIDISCIPLINAR

O BRASILEIRO CONDENA O BRASILEIRO

                Nossa tradição cultural, por diversas razões, criou um ideal de cidadania política sem vínculos com a efetiva vida social dos brasileiros. Na teoria aprendemos que devemos ser cidadãos; na prática, que não  é possível, nem desejável, comportarmo-nos como cidadãos. A face política do modelo de identidade nacional é permanentemente corroída pelo desrespeito aos nossos ideais de conduta.
                Idealmente, ser brasileiro significa herdar a tradição democrática na qual todos somos iguais perante a lei e onde o direito à vida, à liberdade e a busca da felicidade é uma propriedade inalienável de cada um de nós; na realidade, ser brasileiro significa viver em um sistema socioeconômico injusto, onde a lei só existe pra os pobres e para os inimigos e onde os direitos individuais são monopólio dos poucos que têm muito.
                Preso nesse impasse, o brasileiro vem sendo coagido a reagir das duas maneiras. Na primeira, com apatia e desesperança. É o caso dos que continuam acreditando nos valores ideais da cultura e não querem converter-se ao cinismo das classes dominantes e de seus seguidores. Essas pessoas experimentam uma notável diminuição da autoestima na identidade de cidadão, pois não aceitam conviver com baixo padrão de moralidade vigente, mas tampouco sabem como agir honradamente sem se tornarem vítimas de abusos e humilhações de toda ordem. Deixam-se assim contagiar pela inércia ou sonham em renunciar à identidade nacional, abandonando o país. Na segunda maneira, a mais nociva, o indivíduo adere à ética da sobrevivência ou a lei do vale-tudo: pensa escapar à delinquência, tornando-se delinquente.
                Nos dois casos, obviamente, perde-se a confiança na ideia de justiça, legalidade e interesse comum. É o primeiro passo para o ipério do banditismo – o modo de convívio social em que a lei se confunde com o interesse de um indivíduo ou de um grupo e a força substitui o diálogo. No banditismo, as leis dão lugar ao mercado da violência, que tende à expansão ilimitada. Numa sociedade regida pela moral da delinquência, a cada dia se inventam as novas formas de submissão dos mais fracos aos mais fortes.  

Costa, Jurandir F. O brasileiro condena o brasileiro. Superinteressante, São Paulo, nov, 1991.